Mostrar mensagens com a etiqueta Hospital da Régua. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Hospital da Régua. Mostrar todas as mensagens

quarta-feira, 10 de maio de 2017

Era uma vez um hospital na Régua...

Régua...Os recortes de Jaime Ferraz Rodrigues Gabão:
- O Primeiro de Janeiro de 8 de Abril de 1987 - Novo bloco operatório no Hospital D. Luis I
Clique na imagem para ampliar


segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

No sapatinho do Menino Jesus: Câmara da Régua diz que hospital não fecha até definir modelo de reabilitação

Transcrição de "PORTO CANAL": 23-12-2013 15:28 | Norte Fonte: Agência Lusa -- Peso da Régua, 23 dez (Lusa) -- A Câmara de Peso da Régua anunciou hoje que o Hospital D. Luís I vai manter as portas abertas até ser definido um modelo de reabilitação, articulado entre o município, misericórdia e ARS Norte.

O encerramento desta unidade hospitalar, inserido no Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro (CHTMAD) voltou, segundo referiu hoje a autarquia, "a ser aventado para dezembro de 2013".

Também o dirigente do PCP António Serafim denunciou na semana passada o fecho deste hospital, referindo que os funcionários que ainda ali trabalham "já foram informados de que serão transferidos para Vila Real".

Hoje, o município duriense disse, em comunicado, que o Ministério da Saúde assumiu, em reunião com o presidente da autarquia e o provedor da Santa Casa da Misericórdia do Peso da Régua, que a unidade hospitalar "não encerra".

"Da articulação desejada entre o município do Peso da Régua e o Ministério da Saúde resulta o compromisso de o Hospital D. Luis I manter as portas abertas até estar definido um modelo de reabilitação, que permitirá dotar a unidade hospitalar de novas valências, assegurando a melhoria da prestação de cuidados de saúde à população", refere o comunicado.

O modelo de reabilitação será estabelecido pela câmara, Misericórdia local e União das Misericórdias, em articulação direta com a Administração Regional de Saúde do Norte (ARS Norte).

Este modelo, segundo a autarquia, "será definido com base no conhecimento efetivo do território onde a unidade hospitalar está inserida e das necessidades da população servida pelo mesmo".

A gestão do Hospital D. Luis I passará a ser competência da Santa Casa da Misericórdia do Peso da Régua.

A câmara, liderada pelo social-democrata Nuno Gonçalves, garante que é a sua "reivindicação" junto da tutela que "sido determinante para que o hospital se mantenha em funcionamento".

O D. Luís I está a funcionar apenas com o serviço de atendimento com 12 camas, isto depois de ter perdido a principal valência, o Centro Oftalmológico, que foi transferido para o novo Hospital de Proximidade de Lamego.

Refira-se que o Ministério da Saúde pretende avançar com a transferência dos primeiros hospitais públicos para as Misericórdias. Em causa podem estar, numa primeira fase, os hospitais de Fafe, Ovar, Cantanhede, Anadia, Serpa e Régua.
- PLI // MSP - Lusa
Pode ler também neste blogue:
Clique nas imagens para ampliar. Imagens digitalizadas com origem em livreto comemorativo da inauguração e benção do Hospital D. Luis I - Peso da Régua em 5 de Maio de 1957, pertencente aos arquivos do jornalista duriense Jaime Ferraz Rodrigues Gabão. Edição de J. L. Gabão para o blogue "Escritos do Douro" em Dezembro de 2013. Este artigo pertence ao blogue Escritos do Douro. Permite-se copiar, reproduzir e/ou distribuir os artigos/imagens deste blogue desde que mencionados a origem/autores/créditos. 

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

No sapatinho do Menino Jesus: Encerramento até 31DEZ13 do Hospital D. Luís I no Peso da Régua

Transcrição de "PORTO CANAL": Peso da Régua, 16 dez (Lusa) -- O PCP denunciou hoje o encerramento até ao final de dezembro do Hospital D. Luís I, no Peso da Régua, que integra a lista unidades hospitalares públicas que podem ser devolvidas às Misericórdias.

Inserido no Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro (CHTMAD), o "D. Luís I" está a funcionar apenas com o serviço de atendimento com 12 camas, isto depois de ter perdido a principal valência, o Centro Oftalmológico, que foi transferido para o novo Hospital de Proximidade de Lamego.

Hoje, em conferência de imprensa, António Serafim, dirigente local do PCP, referiu que a unidade hospitalar vai "fechar até ao final do ano" e adiantou que os funcionários que ainda ali trabalham "já foram informados de que serão transferidos para Vila Real".
"A maior parte das pessoas que ali trabalhava já foi transferida para Lamego e Vila Real quando o hospital perdeu o Centro Oftalmológico e, os restantes, passarão para Vila Real até ao final de dezembro", salientou o responsável.

Contactado pela agência Lusa, o CHTMAD remeteu o assunto para a Administração Regional de Saúde (ARS) do Norte, que ainda não respondeu ao pedido de esclarecimentos.

Entretanto, Manuel Mesquita, provedor da Santa Casa da Misericórdia da Régua, a proprietária do edifício onde está instalado o hospital, referiu que está à espera de encetar negociações com Ministério da Saúde para se definir a forma como esta unidade poderá ser transferida.

No entanto, o responsável salientou que "ainda não é líquido" que o hospital feche a 31 de dezembro.

O Ministério da Saúde pretende avançar com a transferência dos primeiros hospitais públicos para as Misericórdias. Em causa podem estar, numa primeira fase, os hospitais de Fafe, Ovar, Cantanhede, Anadia, Serpa e Régua.

Também presente na conferência de imprensa, Jorge Machado, deputado do PCP na Assembleia da República, alertou para o "vasto conjunto de serviços que o Governo quer desmantelar" em todo o país.

No distrito de Vila Real, segundo dados avançados pelo deputado foram desativadas "45 extensões de saúde" e 535 escolas, 480 delas do 1º ciclo do ensino básico.

Jorge Machado salientou ainda a perda de "nove estações dos CTT", que foram parcialmente substituídas por postos de correio.

Alguns destes postos de correio foram entregues a privados, juntas de freguesia ou câmaras, com "prejuízo para o serviço prestados" pelos Correios aos utentes.

O Governo prepara-se ainda, de acordo com o deputado, para fechar ou diminuir valências nos tribunais de Sabrosa, Murça, Boticas, Mondim de Basto, Mesão Frio, Chaves e Régua, e para encerrar 10 das 14 repartições de Finanças do distrito.

Medidas que, na sua opinião, vão obrigar as populações a "pagar mais caro serviços de pior qualidade" e que "visam promover negócios de privados".

"Este não é o caminho da Constituição de Abril", frisou Jorge Machado.

Esta visita do deputado a Trás-os-Montes insere-se numa iniciativa parlamentar que o PCP vai realizar quinta-feira, dia em que pretende interpelar o Governo sobre as funções do Estado e o encerramento de serviços no país.
- PLI // JGJ - Lusa/Fim
Pode ler também neste blogue !
Clique nas imagens para ampliar. Imagens digitalizadas com origem em livreto comemorativo da inauguração e benção do Hospital D. Luis I - Peso da Régua em 5 de Maio de 1957, pertencente aos arquivos do jornalista duriense Jaime Ferraz Rodrigues Gabão. Edição de J. L. Gabão para o blogue "Escritos do Douro" em Dezembro de 2013. Este artigo pertence ao blogue Escritos do Douro. Permite-se copiar, reproduzir e/ou distribuir os artigos/imagens deste blogue desde que mencionados a origem/autores/créditos. 

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Câmara e Misericórdia da Régua unem esforços para revitalizar hospital

Clique na imagem para ampliar

 | Norte - Fonte: Agência Lusa (transcrição via PORTO Canal) - Peso da Régua, 30OUT (Lusa) -- A Câmara e a Santa Casa do Peso da Régua anunciaram hoje que vão unir esforços para revitalizar o Hospital D. Luís I, que integra a lista das unidades hospitalares públicas que podem ser devolvidas às Misericórdias.

O Ministério da Saúde pretende avançar com a transferência dos primeiros hospitais públicos para as Misericórdias já em novembro. Em causa podem estar, para já, os hospitais de Fafe, Ovar, Cantanhede, Anadia, Serpa e Régua.

Integrado no Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro (CHTMAD), o "D. Luís I" perdeu a sua principal valência, o Centro Oftalmológico, que foi transferido para o novo Hospital de Proximidade de Lamego.

A unidade hospitalar da Régua ficou a funcionar apenas com o serviço de internamento, com 12 camas.

O provedor da Misericórdia local, Manuel Mesquita, já disse à agência Lusa que ainda não foi contactado pelo ministério com vista a esta transferência. A Santa Casa recebe atualmente 3.350 euros de renda por mês.

Entretanto, o município e a misericórdia afirmaram que querem estar preparados, se se confirmar o cenário de transferência, e, para o efeito, anunciaram uma união de esforços com vista à revitalização do hospital.

Nesse sentido, foi constituída uma equipa técnica, que será responsável pela elaboração de um "modelo de funcionamento e gestão para a revitalização".

Este modelo, segundo explicou a autarquia em comunicado, deve permitir a "sua articulação com o Serviço Nacional de Saúde (SNS), o qual servirá de base de negociação junto da Administração Central, caso venha a confirmar-se a entrega da gestão do hospital".

A equipa é constituída por Armando Mansilha, Jorge Almeida, José Alberto Marques, José Maria Mesquita Montes e Rui Couto.

A parceria entre o município e a Santa Casa da Misericórdia pretende "viabilizar a requalificação desta unidade hospitalar, readaptando o espaço físico, adequando recursos técnicos e humanos, que permitirão criar em Peso da Régua uma unidade de saúde de referência na região".

O Bloco de Esquerda exigiu recentemente uma clarificação urgente do Ministério da Saúde precisamente sobre a entrega às misericórdias de hospitais do SNS.

Os bloquistas questionaram o Ministério da Saúde, através de um requerimento entregue na Assembleia da República, sobre os valores das rendas pagas atualmente e das que passarão a ser pagas às misericórdias.

O BE quer ainda saber se os postos de trabalho estão garantidos e se existe alguma planificação para a entrega da gestão das unidades hospitalares e os custos associados.

O Bloco disse ainda que o "Governo tem tentado sucessivamente criar um equívoco em torno da ideia de que está a devolver estes hospitais às misericórdias".

"Ora, não é isso que está em causa: o Estado paga renda às misericórdias pela utilização destes edifícios e continuará a fazê-lo. O que está a ser feito é entregar às misericórdias a gestão de hospitais públicos do SNS", referiu.
- PLI // JGJ | Lusa/Fim 

quinta-feira, 10 de maio de 2012

RÉGUA - Um hospital que foi hospital!

Tempo — definição da angústia. 
Pudesse ao menos eu agrilhoar-te 
Ao coração pulsátil dum poema! 
Era o devir eterno em harmonia. 
Mas foges das vogais, como a frescura 
Da tinta com que escrevo. 
Fica apenas a tua negra sombra: 
— O passado, 
Amargura maior, fotografada. 

Tempo... 
E não haver nada, 
Ninguém, 
Uma alma penada 
Que estrangule a ampulheta duma vez! 

Que realize o crime e a perfeição 
De cortar aquele fio movediço 
De areia 
Que nenhum tecelão 
É capaz de tecer na sua teia! 

Poema "Tempo" de Miguel Torga, in 'Cântico do Homem'.

Clique nas imagens acima para ampliar. Imagens digitalizadas com origem em livreto comemorativo da inauguração e benção do Hospital D. Luis I - Peso da Régua em 5 de Maio de 1957, pertencente aos arquivos do jornalista duriense Jaime Ferraz Rodrigues Gabão. Edição de J. L. Gabão para o blogue "Escritos do Douro" em Maio de 2012. Este artigo pertence ao blogue Escritos do Douro. Todos os direitos reservados. É permitido copiar, reproduzir e/ou distribuir os artigos/imagens deste blogue desde que mencionados a origem/autores/créditos.